Pesquisa: Níveis adequados de atividade física, tempo de tela e sono para crianças

A importância do papel dos pais na promoção de hábitos diários entre crianças para um desenvolvimento saudável

Crianças praticando atividade física

Objetivo

A endoscopia digestiva alta (EDA) é um procedimento amplamente utilizado para avaliação diagnóstica e terapêutica do esôfago, estômago e duodeno. O objetivo deste estudo é revisar a importância do exame na detecção precoce e no manejo de doenças do trato gastrointestinal superior, incluindo gastrite, úlcera péptica, esofagite, doença celíaca e câncer gástrico.

Métodos

Foi realizada uma revisão narrativa da literatura em bases científicas como PubMed, SciELO e LILACS, considerando artigos publicados entre 2015 e 2024. Foram incluídos estudos observacionais, revisões sistemáticas e diretrizes internacionais. A análise abordou eficácia diagnóstica, segurança do procedimento, avanços tecnológicos e aplicabilidade clínica da EDA.

Resultados

Os estudos evidenciam que a endoscopia digestiva alta apresenta alta precisão diagnóstica, permitindo visualização direta da mucosa e realização de biópsias. É considerada o exame de escolha para investigação de sintomas como disfagia, dor epigástrica persistente, sangramento digestivo alto e anemia por deficiência de ferro. A EDA também tem papel terapêutico, possibilitando a remoção de corpos estranhos, tratamento de varizes esofágicas, polipectomias e hemostasia em casos de hemorragia. Complicações são raras, com maior risco relacionado à sedação e à realização de intervenções terapêuticas.

Discussão

A endoscopia digestiva alta é fundamental para o diagnóstico precoce de câncer gástrico e esofágico, impactando diretamente na sobrevida dos pacientes. Além disso, contribui para a avaliação de doenças crônicas como a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e a gastrite associada à Helicobacter pylori. Avanços tecnológicos, como endoscopia de alta definição, cromoscopia e uso de inteligência artificial, vêm ampliando a capacidade de detecção de lesões sutis. Entretanto, a disponibilidade do exame e a adesão dos pacientes ainda são fatores que podem limitar seu impacto em larga escala.

Conclusão

A endoscopia digestiva alta é um exame seguro, eficaz e indispensável na prática clínica, tanto para diagnóstico quanto para intervenções terapêuticas no trato gastrointestinal superior. Sua incorporação em protocolos de investigação de sintomas gastrointestinais e em programas de rastreamento em populações de risco contribui significativamente para a redução da morbimortalidade de diversas doenças. A capacitação dos endoscopistas e a adoção de novas tecnologias são essenciais para aprimorar ainda mais os resultados do procedimento.